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Design de Interação para crianças

Pesquisa Muito se fala sobre metodologia de avaliação de produtos, mas pouco se encontra sobre metodologia de avaliação quando os usuários são crianças. No entando cada vez mais a computação e outros artefatos tecnológicos interativos se inserem no cotidiano das crianças e não é só no mundo dos brinquedos. É um campo vasto de pesquisa ainda em desenvolvimento. No campo da usabilidade, muitas técnicas que vieram da engenharia de usabilidade ainda são aplicadas para adultos e poucas específicas ao contexto infantil. Mais ainda, é preciso pensar em usabilidade e experiência do usuário além da caixa de brinquedo. Um campo interessante e crescente de estudo é o de investigação de pesquisa na área de tecnológia para crianças. O site do IDC (Interaction Design for Children) aponta as tendência:

  1. Emerging technologies for children (e.g. innovative educational simulations, online games, accessible fabrication devices, mobile communications devices, wireless embedded technologies, sensors and actuators, smart materials, authoring / programming tools.)

  2. The impact technologies can have on children’s lives (e.g. in schools, homes, and public spaces.)

  3. New research methods that give children a voice in the design, development, and evaluation processes (e.g., participatory design methods, usability testing, design competitions and classes, innovative programming tools, etc.)

  4. Special pre-conference workshop on designing technologies for children with special needs.Acessibilidade Outro dia pesquisando sobre o assunto para um trabalho sobre acessibilidade na infância achei várias referências interessantes e percebi que quando se fala em acessibilidade na infância é quase impossível não falar de usabilidade, ergonomia, segurança e antropometria, experiência do usuário entre outros. O limite é tão sútil que muitas vezes fica difícil classificar a área de conhecimento. É realmente um campo muito interdisciplinar.

BRAILLIN Braillin é um boneco para crianças aprenderem o alphabeto Braile. Foi criado na Espanha em 2004. Uma pesquisa foi feita pesquisa com 50 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos através de protótipos para avaliar capacidades de uso do brinquedo e identificar os tamanhos, texturas e cores mais adequados, bem como a pressão necessária que se deve fazer sobre os ponto. Controle desenvolvido especialmente para crianças com deficiência.

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Este controle (amarelo ao lado) foi especialmente desenvolvido pela National Lekotek Center and Rokenbok Toy Company e adaptadao para crianças com necessidades especiais. Veja abaixo as suas características e relação com os elementos de interação: METAFORA VISUAL

  1. Facilita entendimento da criança com deficiencia cognitiva por se assemelhar ao veículo que a criança controla. ESTILO DE INTERAÇAO

  2. O movimento para operar o controle é similar ao requerido por cadeira de rodas motorizadas o que torna o aprendizado mais fácil para crianças que já as usam. DIMINUIÇAO DA CARGA COGNITIVA

  3. Mais fácil de manipular. Não tem botões para apertar e memorizar. Não exige destreza das mão. EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

  4. Os movimentos auxiliam em terapia de movimento com as mãos.

  5. Tem um velcro opcional que auxilia crianças com controle invonlutário das mãos. SENSACAO DE CONTROLE

  6. Proporciona maior sensação de controle a criança por que ela pode fisicamente sentir o movimento de avançar, voltar e girar.

TriggerFinger Outro projeto interessante é o da Children Accessibility Foundation. Eles tem um projeto para educação infantil que prevê a substituição do mouse/teclado por controle de games. Segundo o próprio presidente Doug Naimo, os testes pilotos realizados em escolas no EUA tem mostrado a experiência positiva dos usuários utilizando o artefato.

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