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5 razões para fazer o curso Design de Interação

E no início de 2007 lá estava eu inscrita na primeira turma do curso de pós graduação do IEC PUC Minas. Pioneira de novo, tem certeza? Porquê não? - pensei eu, já que também fui da primeira turma quando a FUMEC lançou seu primeiro programa de design em 2001. Vindo de uma trajetória que se iniciou com trabalhos experimentais, artísticos e até mais autorais, passei para uma linha mais metodológica no design impresso até chegar ao mundo web em meados de 2005-2007. E foi com a internet que eu aprendi que existe mais coisas no mundo além do designer: existe o usuário. Assim, comecei a estudar maneiras de se projetar melhor para a internet, o que me levou a conhecer mais profundamente termos como "usabilidade" "interface" "interação humano computador" dentre tantos outros. Já um pouco cansada do enfoque "estético" do design gráfico e decidida a mudar o foco profissional, procurei por cursos que me auxiliassem neste universo e foi então que conheci o curso que aqui me refiro. E por que isso agora? Porque O IEC PUC Minas está com inscrições abertas para a 5º turma de Design de Interação (http://www.designdeinteracao.com.br/) até o dia 14  de fevereiro e há muito eu devo a minha contribuição para este que foi, não somente um curso interessante, mas, também, precursor de tantas mudanças positivas na minha vida. Devo ao curso as oportunidades criadas, a alavancada profissional e, principalmente, os amigos exepcionais que conheci, dentre os quais, dois são, hoje, meus sócios. Tenha em mente, no entanto, que embora eu seja "suspeita para falar" sobre o curso do qual fui aluna e hoje dou aula, isto não invalida a contribuição para aqueles interessados. Como já havia recebido vários pedidos neste blog sobre minha opinião a respeito do curso, revi as respostas, compilei e apresento abaixo 5 razões pelas quais eu recomendaria o curso. 1 - Para pensar fora do quadrado (ou fora da tela) Já pensou em projetar interações para além do mouse e do teclado? Tenho certeza que você é ciente de que existem mais coisas para além do photoshop, do código impecável, da paleta harmoniosa de cores e da estética apreciável, mas provavelmente não deu a devida atenção ou não teve tempo suficiente para refletir e descobrir a relação e a influência de outras coisas no design de tecnologias. Como a influência dos fatores humanos (como seres humanos processam informações, como percebem, sentem e interagem com o mundo), ou em como o ambiente pode moldar as decisões de design ou até mesmo descobrir que a quantidade de cliques não era assim tão importante para o projeto de um site. Você irá descobrir e criar suas próprias regras para um bom design. As disciplinas Fundamentos de design de interação, Fatores humanos, Estilos de interação e Design Centrado no Usuários são alguns dos exemplos do que digo acima. 2- Para reforçar ou adquirir habilidade analítica Se você é designer, como eu, irá treinar um pensamento mais analítico, ordenado e lógico seja analisando resultados de técnicas de avaliação (disciplinas de Métodos e Técnicas de Avaliação e Usabilidade), seja trocando idéia com colegas de áreas como ciências da computação, o que pode complementar e muito o lado criativo do designer. Ambos aprendem um com o outro: designers e desenvolvedores. Se você souber aprender com as diferenças terá uma oportunidade enorme de ter o diferencial. 3- Para aprender o cerne do design de interação: prototipar e testar Irá treinar a capacidade de comunicar idéias de maneira rápida e iterativa (cíclica), ou seja: fazendo, avaliando, refazendo, evoluindo (nas disciplinas de Prototipação, Métodos e técnicas de avaliação). Irá conhecer diversas técnicas de avaliação para além do teste tradicional de usabilidade, que são ferramentas importantes para todos interessados em projetar produtos melhores. 4- Para conhecer pessoas estimulantes e aumentar a rede de contatos Um curso não é um bom curso sem as pessoas que fazem dele um bom curso. A troca de conhecimentos entre profissionais de áreas diversas como comunicação, tecnologia e design, fazem toda a diferença. Além disso, as redes de contatos dos professores e alunos servem como apoio para os que procuram ingressar no mercado de trabalho ou até mesmo, mudar de rumo profissional. 5- Para adquirir embasamente teórico e experiência prática No curso há um bom equilíbrio entre o enfoque teórico e prático. Você terá a oportunidade de se aprofundar em tópicos de interesse, com auxílio de referências bibliograficas que vão além do livro texto adotado no curso (Design de Interação - Além da Interação Humano Computador, Rogers & Sharp Preece). E ainda terá oportunidade de trabalhar em discplinas práticas desenvolvendo projetos do seu interesse, seja web, aplicativos móveis, TV digital, softwares, computação pervasiva, ambientes interativos, arte-tecnologia, etc. Não importa o tipo de produto, respeitando as devidas limitações de cada projeto, a metodologia que você irá aprender é única e adaptável a qualquer tipo de produto. Os trabalhos práticos estão presentes em todo o curso, no entanto, há disciplinas com enfoque maior no desenvolvimento de projetos como em Workshops de projetos de interação e Workshops de análise de usabilidade. Além disso, a exposição de trabalhos em eventos como o Dia Mundial da Usabilidade (organizados pelo IEC, juntamente com a Latitude14) e iniciativas como a parceria com a Mozilla (http://www.designdeinteracao.com.br/?p=772) representam grandes oportunidades de visibilidade e experiência práticas reais para os alunos. Mais informação: Projetos desenvolvidos pelos alunos, no ano passado para o Mozilla University Design Challenge: http://www.designdeinteracao.com.br/?p=772 Sobre o curso: http://www.designdeinteracao.com.br/?page_id=2 Revista com publicações dos alunos: http://www.designdeinteracao.com.br/?page_id=725 Inscrições: http://www.pucminas.br/iec/hotsite_2010_01/ Espero ter ajudado na decisão de alguém e para qualquer dúvida mais específica, contem comigo! ;-)

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